Triste ver em nossos dias o descaso com nossos pequeninos. Não falo apenas dos órgãos governamentais, que tem, sim, responsabilidade sobre o caos atual em que se encontram os projetos desenvolvidos para atender a infância e adolescência. Creio que o problema é bem mais amplo do que isto.
As famílias estão esfaceladas. Os jovens não casam mais com a convicção de que encontraram sua cara metade para o resto da vida. Esse papo de “até que a morte vos separe” virou careta. Se o casamento não der certo, a gente troca de parceiro como que troca de celular; precisa ser um modelo atualizado, mais bonito, que enfim, atenda minhas necessidades.
Nossa sociedade está perdendo aos poucos seu maior valor: sua humanidade. Por esse triste fato, cada vez mais crianças crescem em lares destruídos, sem a referência de uma família estruturada; crescem sem saber o que é carinho, afeto e amor incondicional. Tornam-se adultos amargurados, desconfiados até mesmo de um abraço de quem quer ajudá-los.
Para que haja esperança de um mundo que trate bem seus filhos acredito que quaisquer ações deveriam estar atreladas à restauração de valores familiares. Na verdade, precisamos de gente melhor; precisamos de gente menos egoísta que enfrente os problemas do dia com a disposição de pagar o preço de abrir mão de prazeres instantâneos para construir um caminho de felicidade duradoura; gente que deixe um legado de altruísmo, solidariedade, sabendo que só o ser humano pode resgatar para si mesmo a humanidade, que é nossa característica mais bela.
Wagner Miotto Hernandes
Existem muitas crianças sofrendo por serem órfãos de pais vivos. Pais que passam o dia inteiro fora de casa trabalhando, as vezes só vêem os seus filhos dormindo, e não tem a oportunidade de vê-los brincar, e menos ainda a chance de poder brincar com eles.
Instrui-los a andarem no caminho certo nesses casos fica muito difícil. Essas crianças são levadas para creches, ou então ficam aos cuidados de uma babá, que as vezes as espancam e etc...
Mas que maravilha, hoje é o dia das crianças! muitas delas receberão presentes, seus pais as levarão ao parque, ou a pracinha, ou ao cinema.
É, pelo menos nesse dia elas terão o direito de brincar, sorrir, e ser feliz ao lado dos seus pais.
Pv 22: 6 diz: "Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer, não se desviará dele".
Helena Damasceno